Heranças da África, vivências no Brasil: Bilina de Laranjeiras

Este livro traz a marca da gratidão e do reconhecimento. Ele é uma homenagem a Bilina de Laranjeiras, uma mãe de santo, termo que entre nós designa dirigente feminina de unidades de culto afro-brasileiro. Nesta função, ela se autonomeava Alôxa ou Lôxa, forma abreviada de Yalorixá, termo iorubá com que se designam as sacerdotisas do Nagô. O título pouco importa. Mesmo porque também era conhecida como a dona da Taieira, ou seja, dirigente de um grupo de louvação a São Benedito e Nossa Senhora do Rosário que se apresentava todos os anos, conduzindo rainhas para serem coroadas pelo padre após a solene missa da festa de Reis naquela cidade. Depois de ter escrito e publicado algumas obras sobre os seus fazeres e sua história de vida, elegi algumas fotos para fazer-lhe essa homenagem. Minha intenção é trazer a público esses registros de pesquisa e da minha relação com Bilina, homenageando-a com uma fotoetnografia da Taieira e do Nagô.

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