Paradoxos do iluminismo: uma homenagem a Kenneth Maxwell

A Cátedra Marquês de Pombal, criada por meio da cooperação entre a Universidade Federal de Sergipe e o Instituto da Cooperação e da Língua (Camões, IP), é a sétima cátedra Camões no Brasil e a 55a cátedra Camões no mundo. Seu propósito central é desenvolver um conjunto de iniciativas de caráter científico e cultural orientadas para a reflexão e a investigação sobre o século XVIII na cultura luso-afro-brasileira. Em uma ótica interdisciplinar, são desenvolvidas colaborações com investigadores de quatro linhas de pesquisa da instituição: História da Educação; Estudos Linguísticos e Literários; Cultura, Memória, Identidade; e Filosofia da História e Modernidade. O III Simpósio Pombalino Internacional, tal como nas duas edições anteriores, concentrou-se em suas quatro linhas de pesquisa, as quais foram organizadas nas seguintes mesas-redondas: “História e historiografia” (Mesa 1); “Os aldeamentos e a lei do Diretório” (Mesa 2); “Linguística e história” (Mesa 3); e “Modernidade e educação” (Mesa 4). O evento ainda contou com duas conferências, uma de abertura, intitulada “Pombal: como governar o Brasil?”, a cargo do Embaixador do Ministério das Relações Exteriores e professor da Universidade de Brasília (UnB) Carlos Henrique Cardim, e uma de encerramento, intitulada “Vilas indígenas pombalinas na Bahia: notícias sobre o Diretório dos índios e a implementação de sua política linguística”, proferida pelo Prof. Dr. Pedro Daniel dos Santos Souza, da Universidade Estadual da Bahia. Este livro apresenta ao público alguns dos trabalhos que foram apresentados no evento, além de um ensaio introdutório de minha autoria, o texto de saudação ao Prof. Kenneth Maxwell, na cerimônia de concessão do título de Doutor Honoris Causa, escrito pelo Prof. Dr. Dilton Maynard, Pró-Reitor de Graduação da UFS na ocasião, e finalmente uma entrevista intitulada “Maxwell por Maxwell”, na qual o pesquisador nos conta um pouco de sua trajetória de vida e carreira acadêmica.